
Depois de vários desencontros, nos quais eu chegava em casa logo após o seu telefonema, combinei com o Felipe dele me ligar hoje à tarde.
Quando o telefone tocou, passando a uma e meia, saí correndo: ERA ELE!!!!
Meu coração disparou, ao ouvir o recado gravado "chamada internacional". Quando atendi, foi aquela profusão de firulas que canto para ele sempre. A sua voz, de repente tão próxima, me deixou tão emocionada, que só consegui perguntar bobagens, quando tinha um monte de coisas importantes a tratar - para isso, enviei mensagem eletrônica...
Falou, que desistiu da idéia de não querer viver com brasileiros, até porque, segundo ele, "só tem brasileiro aqui". Que está vendo a possibilidade de alugar um apartamento com alguns colegas atuais de flat. E que, amanhã, irá conhecer um novo local deste mesmo gerente do flat em que mora.
Quanto ao trabalho, reclamou que são as "gurias que recebem as melhores gorjetas" e que tem dado um duro danado: final de expediente, limpar tudo, carregar peso, todas as coisas que as mulheres do pub não precisam fazer. E que ainda está segurando a grana, deixando de ir a certos lugares, porque necessita economizar.
Enfim, o bebê crescendo. Não gosto da idéia de vê-lo fazendo serviço braçal, mas parece que é o que resta para terceiros mundistas e europeus de regiões empobrecidas no dito "primeiro mundo".
Ou porque o mimo demais não gosto do seu trabalho...
Na imagem, as tradicionais cabines telefônicas londrinas.
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