segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Chamada a cobrar internacional


É impressionante como a emoção embota a inteligência: das quatro vezes que tive a oportunidade de conversar com o Felipe por telefone, só uma vez consegui ter uma conversa bacana com ele.
Ontem, foi a mesma coisa: deveria ter contado sobre a garçonete, uma guria, que trabalhou na festa bacana que fui com a minha melhor amiga da infância.
A moça me fez lembrar do trabalho do meu filho e eu fiquei tão comovida, vendo a dificuldade que é atender as pessoas, caminhar de lá para cá a noite inteira, das pessoas nem a olharem direito. O Felipe deve passar pelas mesmas coisas.
Poderia ter contado isso a ele, mas fiquei no eterno "estás bem?" e "eu te amo".
Antes de ir embora, a chamei num canto e dei uma gorjeta de dez reais. Contei sobre ele, só não dei detalhes, fiquei com pena de dizer que ele está em Londres...
Ela ficou tão emocionada!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

aqui no exterior a gente sempre ganha gorjetas, faz parte da cultura "gastroeconomica" .. eu tenho uma prima, no Brasi, que pega todos os panfletos na rua soh pq o filho dela trabalhou na Europa como panfleteiro...
Acho que em breve retornarei a vida de garconete ... dependendo de como forem os estudos neh.
Beijos