sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Falta pouco!

Falta pouco agora. Confesso, que o "antes" da viagem foi muito, mas muito mais angustiante, do que a distância em si. Acostumei.
Percebi, que em tempos de Internet a sensação de proximidade é real. Era bárbaro encontrar o Felipe conectado e vê-lo, através da web cam. Sem falar na telefonia, coisas que o capitalismo, a bem da verdade, não esculhambou tanto.
O prêmio anacronismo vai para o correio privatizado inglês: há 2 meses que espero uma carta do Felipe, um documento que poderia, ou não, antecipar o reconhecimento da sua cidadania italiana. Foram três os momentos onde se utilizou este serviço rudimentar do século XX: o cartão postal, levou dez dias para chegar; o sedex, mais caro por ser mais rápido, doze dias; e o serviço normal, até agora, necas de pitiboriba.
Assim, o medo de não poder proteger, essa fantasia que persegue aquela categoria de mãe na qual me incluo, foi cedendo, à medida que as notícias chegavam. A preocupação deu lugar à farra, aos risos, às brincadeiras por telefone. A voz segura do Felipe incutia a segurança em mim e aos avós João e Elaine.
E o tempo passou rápido. Tanto é assim, que não registrei o dia 13 de dezembro no blog, a ponto de me fazer entender que a gente acostuma até com a saudade.
Agora, fico sabendo que ficará poucos dias morando sozinho no apê. Confesso que o coração apertou de preocupação com a sua segurança, coisa que também anuvia meus pensamentos ao lembrar de sua peregrinação Europa a fora nos próximos dias.
E que a nossa comunicação ficará entrecortada, uma vez que também viajo. Ainda não sabemos se o seu celular terá alcance aonde for, para que eu possa continuar ligando para ele. O fato é que a Internet será a minha tranqüilidade durante este período.

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