Na foto, meus anjos da guarda: Dr. Guido Cantisani
e Dra. Maria Lúcia Zanotelli
nos 15 anos de transplante da Marilene,
a 1ª paciente do da equipe de TX Hepático.
e Dra. Maria Lúcia Zanotelli
nos 15 anos de transplante da Marilene,
a 1ª paciente do da equipe de TX Hepático.
Bem, depois de me expor como mãe coruja e preocupada, ainda que não deixe de sê-la, passo a utilizar este blogue para outros temas que não seja "filho". Mas escrever sobre o quê?
Pensei em contar algumas histórias pessoais. Não foi nem uma nem duas vezes que me disseram para escrever um livro, pois passei maus bocados sem que eu tenha percebido, enquanto os passava.
Uma vez, meu pai me olhou e me disse: como sofreste! Olhei para ele tão surpresa! Da onde tirou esta idéia?
Daí, lasquei: não sofri, eu vivi!
Tenho a plena convicção, de que tudo o que me aconteceu na vida veio para o bem, ainda que o bem não era bem aquilo que eu esperava. As coisas estavam muito feias para o meu lado. Era o quadro da dor naquele quarto do hospital: sonda nasal para me alimentar, sonda para o oxigênio, as veias arrebentadas com abocates pingando soro, a cama inclinada com uma cuna para a cabeceira ficar bem alta, cabelos curtíssimos e 41 quilos em 1,63m de altura. E sempre dizendo que estava bem, que iria para casa. Foi quando estabeleci as duas máximas da minha vida: desesperar jamais e tudo passa. Por isso me defino uma otimista incurável, mesmo em tempos de yerdas e trapaças! (Êpa, este assunto é para ser tratado no outro blog, não aqui!)
Bem, aí estou: 11 anos de transplante, 8 anos de colectomia total, uma placa e pinos no braço esquerdo, mas curtindo a família querida, reunindo-me com as amigas (saindo menos do que gosto), viajando sempre que possível e, claro, namorando muito aos quase 43 anos!
Muita coisa boa!
Pensei em contar algumas histórias pessoais. Não foi nem uma nem duas vezes que me disseram para escrever um livro, pois passei maus bocados sem que eu tenha percebido, enquanto os passava.
Uma vez, meu pai me olhou e me disse: como sofreste! Olhei para ele tão surpresa! Da onde tirou esta idéia?
Daí, lasquei: não sofri, eu vivi!
Tenho a plena convicção, de que tudo o que me aconteceu na vida veio para o bem, ainda que o bem não era bem aquilo que eu esperava. As coisas estavam muito feias para o meu lado. Era o quadro da dor naquele quarto do hospital: sonda nasal para me alimentar, sonda para o oxigênio, as veias arrebentadas com abocates pingando soro, a cama inclinada com uma cuna para a cabeceira ficar bem alta, cabelos curtíssimos e 41 quilos em 1,63m de altura. E sempre dizendo que estava bem, que iria para casa. Foi quando estabeleci as duas máximas da minha vida: desesperar jamais e tudo passa. Por isso me defino uma otimista incurável, mesmo em tempos de yerdas e trapaças! (Êpa, este assunto é para ser tratado no outro blog, não aqui!)
Bem, aí estou: 11 anos de transplante, 8 anos de colectomia total, uma placa e pinos no braço esquerdo, mas curtindo a família querida, reunindo-me com as amigas (saindo menos do que gosto), viajando sempre que possível e, claro, namorando muito aos quase 43 anos!
Muita coisa boa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário